domingo, 23 de novembro de 2014

Paródia com Poemas


Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
 
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.


Paródia do Poema 

Aluno Vinicius Jordão 7º ano D 
Minha terra tem vídeo games,
Onde jogo Call of Duty;
Os inimigos, que aqui estão,
Não sobrevivem  como lá
 
No céu taco mais granadas,
Nosso time só tem os craques
Nos botamos pra quebrar
Eu mato ganho vida .
Por que sou vida loca




 

sábado, 6 de setembro de 2014

Contos






“Um Mistério em Monster Ville”


Por Andressa dos Reis

            Era um dia quente, muitas pessoas resolveram ir para a praia, mas gosto de ir pra lá, sempre é tão cheia; difícil pra quem é tímida como eu, mas tinha combinado ir ao parque com eles. Estava me sentindo diferente, mas não sabia o porquê. Dianna, minha amiga, digamos assim, “perfeitinha”, já estava lá. Me juntei a ela e logo depois Henrique e Nicholas (meu amigo mais desleixado), finalmente chegaram. Diana olhou para Nicholas com reprovação.

            Compramos um sorvete e sentamos em um banco qualquer. Henrique percebeu que ali havia uma barraca coberta com um tecido roxo e logo foi olhar mais de perto, mas para nossa surpresa, assim que ele entrou, misteriosamente desapareceu. Um a um entramos lá. Eu fui a última.

            Assim que abrimos os olhos percebemos que estávamos bem longe do parque, e a nossa frente havia uma placa escrita “Bem-vinda a Monster Ville”. Era tudo tão diferente. Henrique saiu correndo, queria explorar tudo; já Dianna mal tinha chegado e estava desesperada para ir embora.

            Eu estava com medo, o pensamento de nunca mais voltar não saia da minha cabeça.

            Um homem extremamente barbudo parou em nossa frente, e ficou nos observando. Ele nos disse que também tinha ido parar lá, do mesmo jeito que nós. A barraca era mágica e às vezes montava “travessuras”, que fazia as pessoas irem para um mundo totalmente diferente. Esse homem nós disse que teríamos que passar por várias armadilhas para que conseguíssemos voltar para nosso mundo. Ele também disse que havia um portal guardado por um dragão de três cabeças e tínhamos que matá-lo, antes que ele nos matasse.

            Pegamos alguns galhos e pedaços de madeira que o dono de uma serralheria nos deu e com isso pudemos fazer algumas lanças. O homem misterioso que havíamos encontrado há pouco tempo, deu para Henrique uma espada que parecia estar nova, sendo guardada para algum imprevisto.

            Depois de entregar o presente a Henrique, o homem foi embora, dizendo que ele já não podia ajudar em mais nada.

            Era difícil passar pelas armadilhas, mas nada comparado à última. No começo eu pensei que seria fácil, já que não existia nada além de um piso diferente, mas Henrique já suspeitava dede o início e pediu para que todos parassem. Ele encostou somente o pé no piso, que logo depois caiu. Tratava-se de um chão falso e tínhamos que ir com muito cuidado, já que não se sabia qual era o caminho.

            Mas para complicar as coisas, Nicholas não prestou atenção no que Henrique tinha dito e pisou normalmente no piso, que quebrou no mesmo momento. Nicholas desesperado agarrou o piso ao lado quando estava quase caindo. Por sorte aquele piso era seguro, mas Nicholas precisava de ajuda, ele ainda estava pendurado no bloco de piso. Eu e Henrique começamos e puxá-lo com toda força que podíamos, e finalmente Nicholas estava seguro no chão.

            O resto do caminho foi calmo comparado com o último susto, até finalmente chegamos.

            Era um lugar escuro que dava certo medo. Entramos e logo vimos um dragão de três cabeças a nossa espera. Henrique queria matá-lo, mas eu não deixei. Tinha algo nos olhos daquele dragão que me passava confiança. Nesse momento todos acharam que eu tinha enlouquecido, como se não quisesse ir pra casa.

            Fui me aproximado lentamente e ele abaixou a cabeça. Com medo tentei encostar nele. Sua pele era cheia de escamas, muito dura e um pouco úmida. O dragão parecia inofensivo e aos poucos meus amigos foram se aproximando e para a nossa surpresa ele podia falar. Ele nos disse que não era protetor do portal e que não sabia onde estava o verdadeiro.

            Naquele momento ficamos nos perguntando “se esse não é o lugar do portal, porque aquele homem tinha nos dito aquilo?” Não sei. Só sei que vamos continuar a nossa busca pelo portal.




“Uma Adolescente em Conflito” 

Por Andressa Oliveira


Olá, eu nome é Franchesca, e eu vou falar sobre o bullying.

Sabem o que é sentir-se miserável, desprezada, humilhada, sem forças nem vontade de viver? Senti isso em uma escola situada ao Sul da Itália. Senti isso na adolescência e sinto agora como adulta . . . Sofri com o bullying constantemente dos meus 10 aos 17 anos.

Eu já pensei em me suicidar várias vezes, perdi o sentido da vida. Fiquei semanas no meu quarto às escuras, sem comer e beber, eu dormia e chorava.

Tenho ódio de Matemática porque no 5º ano eu estava quieta e sentada quando fui chamada para resolver m problema no quadro. .  . E quando coloquei a resposta, alguém atacou um giz na minha cabeça e disse: “Oh, burra! É assim tão difícil?” E a partir daí, todos começaram a caçoar de mim!

Mais uma vez, naquele dia na ponte ao ver o expresso aproximar-se, um pensamento atirou-me para trás. . . Me deu uma vontade de pegar e ler o quarto livro do Harry Potter, que sairia naquela tarde de Novembro. Queria também refugiar-me em Hogwarts, era o que me preocupava. Mas depois de tudo, aprendi muito e hoje ajudo as vítimas do bullying!

Mensagem:

“Para mim quem fica indiferente é pior do que quem está a atacar”





“A Falsa Morte e o Baile à Fantasia” 

Por Camila A. Targino

Havia um ator muito famoso e rico. Ele tinha dois irmãos e um sobrinho, que eram muito gananciosos. 

Henrique, como se chamava o ator, um dia foi fazer uma cena de um filme e acabou falecendo. Quando seus parentes ficaram sabendo da morte, o mordomo de Henrique comunicou todos que antes dele morrer ele havia deixado um testamento fazendo um pedido caso algo acontecesse com ele. Ele queria que seus parentes realizassem um baile à fantasia, onde eles deveriam convidar todos os adolescentes do bairro onde Henrique morou quando era pequeno. Caso isso não acontecesse, a sua herança iria ficar para seu cachorro, Jimmy. 

Então seus irmãos indignados, perguntaram para o mordomo como iriam decidir quem ficaria com a herança, caso acontecesse o baile, foi então que ele explicou que eles iriam julgar as fantasias e o adolescente com a melhor fantasia iria fazer um filme em Hollywood, e o melhor jurado iria ficar com a herança. Foi então que todos se animaram para o baile. 

No dia do baile, várias pessoas apareceram com diversos tipos de fantasia. Depois de todas as apresentações, todos perceberam que tinha uma pessoa com uma fantasia não tão elaborada. Foi quando todos descobriram que era o próprio ator Henrique.

Ele explicou que fingiu sua morte para ver a capacidade de seus irmãos como jurados, mas também para ver o talento dos jovens que estavam ali presentes.

No final, tudo acabou bem. As pessoas que foram embora estavam convidadas para um novo baile, para decidir quem iria fazer um filme ao lado de Henrique.




 “Belive Tour” 
por Giovanna Vitória

Belive Tour. Duas palavras e um milhão de lembranças. Aquele dia foi especial para mim. A turnê de Justin Drew Bieber estava passando pelo Brasil, pela primeira vez. Eu o vi de longe, mas o vi cantar; nem parecia real, parecia um anjo. Muitas pessoas cantando junto com ele, formando um coral e com centenas de cartazes espalhados. E na hora o “I Love my Beliebers”, todos gritando, foi surreal! Foi um dos melhores momentos que já vivi. Vê-lo dançando, cantando, e no momento mais esperado da noite, “One less lonely girl” em que ele chama uma garota para cantar com ele, foi emocionante, impossível não chorar. Fico feliz por ela, mas aquele era meu sonho sendo vivido por outra pessoa, e realmente doeu muito, mas é uma irmã, é o sonho dela também, então fico feliz.

Eu jamais irei esquecer os gritos, os momentos, cada coisa naquele dia foi especial. Foi o dia em que vi um anjo. 






“Um Amor Quase Impossível” 
por Júlia Roberta

Lá estava eu, deitada em minha cama pensando o que escreveria em meu lindo diário, cheio de purpurina e com muitas florzinhas de tecido. Ah, esqueci de citar, cheio de purpurina preta, mas as florzinhas são vermelhas mesmo, porque é claro, vermelho e preto são tudo. Não que eu seja São-paulina ou algo assim, mas é porque são cores fortes, e hoje mais que nunca combinam com minhas emoções: paixão, medo e uma pitada de vergonha. Tá, ok, elas são sensações completamente diferentes, mas é isso que o amor nos causa.

Ontem, meus novos vizinhos chegaram. Eu e minha irmã fomos dar as boas vindas. Eles foram super gentis conosco e pediram para que esperássemos o café da tarde para melhor nos conhecermos. Então nós ficamos e nos conhecemos e como! O meu novo vizinho era o garoto mais legal com quem já conversei. Ele era inteligente e muito divertido. Gostávamos de muitas coisas em comum: séries, músicas, cores, lugares, sonhos. . .

Quando voltei para casa meus pais estavam discutindo. Meu pai não gostava dos novos vizinhos:

- Como assim você deixou as nossas filhas se aproximarem da família Granger? Eles são estranhos, não confio neles, muito menos em John Granger. Já vi aquele cara fazer coisas bizarras. Quem prova que a família dele não é como ele? – meu pai parecia estar apavorado e não zangado.

- Robert, que loucura é essa que você está dizendo? Eles são pessoas como nós. Pare de paranoia! – minha mãe se alterou de repente.

Eu e minha irmã, já assustadas, resolvemos subir logo para o quarto, mas eu muito curiosa deixei a porta aberta para que pudéssemos ouvir.

- Katharine, eu vi hoje quando John não achava suas chaves e então olhou para a janela do sobrado de sua casa aberta e simplesmente pulou nela. Isso não é coisa de estranhos ou coisa de monstros!?

- Não é possível, você está alucinado, vendo coisas ou o quê?

- Quer saber? Eu desisto. Mas eu vou avisar você, Katharine, de que se acontecer algo ruim com nossas filhas a culpa não será minha.

Quando ouvi os passos da minha mãe logo fechei a porta.

- Jully, posso ter apenas 12 anos, mas não sou burra. Você tem 16 e pode muito bem se virar sozinha. Nós duas sabemos que o papai não é de ficar dando paranoia por aí, e se isso for verdade o seu “namoradinho” tem habilidades sobrenaturais.

- Emily, sua ideia é muito perigosa. Se isso for realmente verdade eles podem até nos matar. Mas Heat não pode ser um monstro. Ele foi tão legal comigo.

- Para de drama Jully. Nós investigaremos esta noite! Sem mais nem menos.

Quando voltamos de nossa investigação descobrimos que o papai não é paranoico. E hoje andei evitando Heat o dia inteiro.

Assim se passaram poucas, mas longas semanas.

Em um dia monótono, no qual a janela do meu quarto estava aberta, uma pedra não muito pequena foi atirada sobre a minha cama. Ela tinha um bilhete que dizia:

“Mais forte que o mal sobrenatural que me amaldiçoa é o amor e saudade que tenho de ti.  Não farei feitiço algum  para aproximar-se de mim e muito menos me transformarei  na pavorosa criatura da lua cheia. Então peço que não tenhas medo, mas me conheça por dentro”

Não sabia se ficava mais apaixonada ou se tinha mais medo. Então resolvi ir o encontro de Heat.

Depois daquele dia nos aproximamos novamente e nos apaixonamos intensamente. Foram muitas fugas e vários encontros escondidos de nossas famílias. Quando resolvi contar a minha mãe o que estava acontecendo, ela aceitou, mas meu pai, não.

Ficamos alguns anos nos escondendo de nossas famílias, até que um dia Heat me convidou para fugir com ele. Eu fui sem pensar duas vezes.

Ele tinha dito que tinha uma casa na França e para lá fomos. Construímos uma família juntos e nossos filhos eram iguais ao pai. 



"Exterminador de Zumbis” 
por Luiz Paulo


O mundo tinha sofrido uma metamorfose. Um experimento acabou dando errado e o que era para fazer um zumbi temporário acabou formando um fixo. E todo mundo acabou se dando mal. A minha família já era. Eu tinha uma carreira de jogador de basquete; era a camisa 23 do Bulls e tive que largar tudo. Acabei me tornando um exterminador de zumbis.

Tentei voltar para o meu país, Brasil, mas naquela situação não tinha avião e nem barco. Tive que ficar em Nova Iorque com os zumbis. Eu não achei a cura, mas um dia eu quase arranjei, mas foi quase.

Eu acabei morrendo por causa de um câncer. Não tinha um médico no mundo.

Antes de morrer, eu não contei para ninguém, mas achei a cura e não quis usar. O mundo está melhor desse jeito. 



“Esse Dia”

Por Matheus H. Rodrigues

Esse dia foi muito triste, mas também foi muito legal. Foi o dia em que eu ganhei meu Xbox 360.

Minha mãe tinha descoberto que estava com câncer na tireoide. A firma onde ela trabalha sempre guarda 2.000 reais para todos os funcionários caso eles fiquem com alguma doença grave.

Minha mãe ficou muito mal depois da cirurgia, mas felizmente no final tudo saiu bem, mas eu e meu pai tivemos que ficar duas semanas longe da minha mãe (ou um mês, não me lembro).

Depois eu participei de um concurso de desenho da CECAN e ganhei em segundo lugar o meu celular.

Um mês depois meu pai me explicou tudo que estava acontecendo sobre a minha mãe, porque eu tinha 9 anos, então não entendia muito bem o que estava acontecendo. Depois meu pai disse: “Vamos comprar um Xbox?”



"Leitura ou Internet?"

Por Matheus Santos Rangel


            João estava lá na frente do computador como fazia normalmente, ele tinha o cabelo desarrumado e parecia que não dormia a dias pois estava com olheiras profundas, estava em seu quarto estava em seu quarto que estava muito desarrumado e foi ai, que ouviu sua mãe chamar:

— João sai já desse computador e vai logo se arrumar para a escola!!

— Já vou mãe! Respondeu João que não estava nem um pouco a fim de ir para a escola.

 Depois de muito tempo ele foi para a escola. Caminhava digitando no seu celular. Chegando a escola ele se dirigiu para a primeira aula, que em sua opinião era a mais chata: língua portuguesa.

— Todos sentados! Disse a professora Alessandra. — Hoje vamos fazer um exercício que eu acho que todos vocês vão gostar!

— Até parece! Disse João baixinho.

— Vou dar a cada um de vocês um livro e depois de vocês lerem os livros vão escrever o que entenderam!
— Temos mesmo que fazer isso? Resmungou João baixinho.
            Depois de um tempo a professora começou a distribuir os livros e o livro que João recebeu tinha um título muito interessante e que ele tinha que aprender: a importância da leitura.
            João voltou para casa as 18:00 h e já foi para a frete do computador ver seu face book quando sua mãe disse:
— João você tem algum trabalho para fazer?
— Eu tenho que ler um livro e escrever o que eu entendi!
— Então desliga logo esse computador e vai ler o livro!
— Ah, mãe
— Ah, nada! Enquanto você não ler, nada de internet, TV, celular ou videogame!
            Dito e feito João ficou sem tudo isso só tinha uma coisa para fazer: ler o livro, mas João era muito teimoso e não queria ler o livro de jeito nenhum, até, que o tédio venceu e finalmente João pegou o livro para ler:
— Vou ler, mas só porque estou entediado.
            Mas João foi lendo e gostando do livro, e em poucos dias aquele livro que parecia enorme foi diminuindo de tamanho a cada palavra que João lia, e em poucos dias ele terminou de ler o livro. Mas não parou por ai João gostou tanto de ler que começou a pegar livros na biblioteca, e gostou tanto de ler que o celular e o computador passaram a ser menos importantes.


“Um Dia”

Por Maysa Cristina

Um dia uma menina chamada Aline estava na escola, mas quase na última aula ela foi dispensada.

Ela decidiu ir para casa com as amigas Évelin e Giovanna, só que quando chegou em casa seus pais ficaram muito bravos. Sua mãe disse que seu pai iria castigá-la por ter voltado para casa sem ter autorização.

Só que depois da conversa que ela teve com a mãe, o pai dela só perguntou se estava tudo bem com ela, pois Aline voltou para casa enquanto estava chovendo, e ela respondeu que estava bem e disse ao seu pai que não precisava se preocupar.

E depois de tudo o que aconteceu todos ficaram bem e sua mãe ficou um pouco decepcionada com ela, mas ficou tudo bem.
 

“Meus Óculos”

por Nathália de Almeida

Eu tenho a péssima mania de esquecer as coisas e isso vem de tempos. E se for um objeto pequeno é pior ainda. Então sigo assim, sempre sendo avisado por parentes, porque esqueci uma chave, um livro ou meus óculos em algum lugar.

Este último então é minha dor de cabeça. Sempre que eu preciso dos meus óculos ele some. Onde ele está exatamente? Lá na casa da minha tia. Só sei que ele está lá. Acho que o deixei no sofá da sala.

Alguns objetos são assim, tornam-se presentes na ausência. Não sei se isso é feio, ficar perdendo as coisas, mas isso causa uma saudade então grande das coisas. 



Neste blog foram postados os contos e crônicas dos alunos que:
- abordaram um tema.
- desenvolveram um texto com no mínimo dez linhas escritas em folha.
- entregaram os textos dentro do prazo estipulado e escritos de forma coerente.


Agradeço a todos que participaram. Continuem escrevendo.