“Um Mistério em
Monster Ville”
Por Andressa dos Reis
Era um dia quente, muitas pessoas resolveram
ir para a praia, mas gosto de ir pra lá, sempre é tão cheia; difícil pra quem é
tímida como eu, mas tinha combinado ir ao parque com eles. Estava me sentindo
diferente, mas não sabia o porquê. Dianna, minha amiga, digamos assim,
“perfeitinha”, já estava lá. Me juntei a ela e logo depois Henrique e Nicholas
(meu amigo mais desleixado), finalmente chegaram. Diana olhou para Nicholas com
reprovação.
Compramos um sorvete e sentamos em
um banco qualquer. Henrique percebeu que ali havia uma barraca coberta com um
tecido roxo e logo foi olhar mais de perto, mas para nossa surpresa, assim que
ele entrou, misteriosamente desapareceu. Um a um entramos lá. Eu fui a última.
Assim que abrimos os olhos
percebemos que estávamos bem longe do parque, e a nossa frente havia uma placa
escrita “Bem-vinda a Monster Ville”. Era tudo tão diferente. Henrique saiu
correndo, queria explorar tudo; já Dianna mal tinha chegado e estava
desesperada para ir embora.
Eu estava com medo, o pensamento de
nunca mais voltar não saia da minha cabeça.
Um homem extremamente barbudo parou
em nossa frente, e ficou nos observando. Ele nos disse que também tinha ido
parar lá, do mesmo jeito que nós. A barraca era mágica e às vezes montava
“travessuras”, que fazia as pessoas irem para um mundo totalmente diferente.
Esse homem nós disse que teríamos que passar por várias armadilhas para que
conseguíssemos voltar para nosso mundo. Ele também disse que havia um portal
guardado por um dragão de três cabeças e tínhamos que matá-lo, antes que ele
nos matasse.
Pegamos alguns galhos e pedaços de
madeira que o dono de uma serralheria nos deu e com isso pudemos fazer algumas
lanças. O homem misterioso que havíamos encontrado há pouco tempo, deu para
Henrique uma espada que parecia estar nova, sendo guardada para algum
imprevisto.
Depois de entregar o presente a
Henrique, o homem foi embora, dizendo que ele já não podia ajudar em mais nada.
Era difícil passar pelas armadilhas,
mas nada comparado à última. No começo eu pensei que seria fácil, já que não
existia nada além de um piso diferente, mas Henrique já suspeitava dede o
início e pediu para que todos parassem. Ele encostou somente o pé no piso, que
logo depois caiu. Tratava-se de um chão falso e tínhamos que ir com muito
cuidado, já que não se sabia qual era o caminho.
Mas para complicar as coisas,
Nicholas não prestou atenção no que Henrique tinha dito e pisou normalmente no
piso, que quebrou no mesmo momento. Nicholas desesperado agarrou o piso ao lado
quando estava quase caindo. Por sorte aquele piso era seguro, mas Nicholas
precisava de ajuda, ele ainda estava pendurado no bloco de piso. Eu e Henrique
começamos e puxá-lo com toda força que podíamos, e finalmente Nicholas estava
seguro no chão.
O resto do caminho foi calmo
comparado com o último susto, até finalmente chegamos.
Era um lugar escuro que dava certo
medo. Entramos e logo vimos um dragão de três cabeças a nossa espera. Henrique
queria matá-lo, mas eu não deixei. Tinha algo nos olhos daquele dragão que me
passava confiança. Nesse momento todos acharam que eu tinha enlouquecido, como
se não quisesse ir pra casa.
Fui me aproximado lentamente e ele
abaixou a cabeça. Com medo tentei encostar nele. Sua pele era cheia de escamas,
muito dura e um pouco úmida. O dragão parecia inofensivo e aos poucos meus
amigos foram se aproximando e para a nossa surpresa ele podia falar. Ele nos
disse que não era protetor do portal e que não sabia onde estava o verdadeiro.
Naquele momento ficamos nos
perguntando “se esse não é o lugar do
portal, porque aquele homem tinha nos dito aquilo?” Não sei. Só sei que
vamos continuar a nossa busca pelo portal.
“Uma Adolescente em Conflito”
Por Andressa Oliveira
Olá,
eu nome é Franchesca, e eu vou falar sobre o bullying.
Sabem
o que é sentir-se miserável, desprezada, humilhada, sem forças nem vontade de
viver? Senti isso em uma escola situada ao Sul da Itália. Senti isso na
adolescência e sinto agora como adulta . . . Sofri com o bullying
constantemente dos meus 10 aos 17 anos.
Eu
já pensei em me suicidar várias vezes, perdi o sentido da vida. Fiquei semanas
no meu quarto às escuras, sem comer e beber, eu dormia e chorava.
Tenho
ódio de Matemática porque no 5º ano eu estava quieta e sentada quando fui
chamada para resolver m problema no quadro. .
. E quando coloquei a resposta, alguém atacou um giz na minha cabeça e
disse: “Oh, burra! É assim tão difícil?” E a partir daí, todos começaram a
caçoar de mim!
Mais
uma vez, naquele dia na ponte ao ver o expresso aproximar-se, um pensamento
atirou-me para trás. . . Me deu uma vontade de pegar e ler o quarto livro do
Harry Potter, que sairia naquela tarde de Novembro. Queria também refugiar-me
em Hogwarts, era o que me preocupava. Mas depois de tudo, aprendi muito e hoje
ajudo as vítimas do bullying!
Mensagem:
“Para mim quem fica
indiferente é pior do que quem está a atacar”
“A Falsa Morte e o
Baile à Fantasia”
Por Camila A. Targino
Havia
um ator muito famoso e rico. Ele tinha dois irmãos e um sobrinho, que eram
muito gananciosos.
Henrique,
como se chamava o ator, um dia foi fazer uma cena de um filme e acabou
falecendo. Quando seus parentes ficaram sabendo da morte, o mordomo de Henrique
comunicou todos que antes dele morrer ele havia deixado um testamento fazendo
um pedido caso algo acontecesse com ele. Ele queria que seus parentes
realizassem um baile à fantasia, onde eles deveriam convidar todos os
adolescentes do bairro onde Henrique morou quando era pequeno. Caso isso não
acontecesse, a sua herança iria ficar para seu cachorro, Jimmy.
Então
seus irmãos indignados, perguntaram para o mordomo como iriam decidir quem ficaria
com a herança, caso acontecesse o baile, foi então que ele explicou que eles
iriam julgar as fantasias e o adolescente com a melhor fantasia iria fazer um
filme em Hollywood, e o melhor jurado iria ficar com a herança. Foi então que
todos se animaram para o baile.
No
dia do baile, várias pessoas apareceram com diversos tipos de fantasia. Depois
de todas as apresentações, todos perceberam que tinha uma pessoa com uma
fantasia não tão elaborada. Foi quando todos descobriram que era o próprio ator
Henrique.
Ele
explicou que fingiu sua morte para ver a capacidade de seus irmãos como
jurados, mas também para ver o talento dos jovens que estavam ali presentes.
No
final, tudo acabou bem. As pessoas que foram embora estavam convidadas para um
novo baile, para decidir quem iria fazer um filme ao lado de Henrique.
“Belive
Tour”
por
Giovanna Vitória
Belive
Tour. Duas palavras e um milhão de lembranças. Aquele dia foi especial para
mim. A turnê de Justin Drew Bieber estava passando pelo Brasil, pela primeira
vez. Eu o vi de longe, mas o vi cantar; nem parecia real, parecia um anjo.
Muitas pessoas cantando junto com ele, formando um coral e com centenas de
cartazes espalhados. E na hora o “I Love my Beliebers”, todos gritando, foi
surreal! Foi um dos melhores momentos que já vivi. Vê-lo dançando, cantando, e
no momento mais esperado da noite, “One less lonely girl” em que ele chama uma
garota para cantar com ele, foi emocionante, impossível não chorar. Fico feliz
por ela, mas aquele era meu sonho sendo vivido por outra pessoa, e realmente
doeu muito, mas é uma irmã, é o sonho dela também, então fico feliz.
Eu
jamais irei esquecer os gritos, os momentos, cada coisa naquele dia foi
especial. Foi o dia em que vi um anjo.
“Um
Amor Quase Impossível”
por
Júlia Roberta
Lá
estava eu, deitada em minha cama pensando o que escreveria em meu lindo diário,
cheio de purpurina e com muitas florzinhas de tecido. Ah, esqueci de citar,
cheio de purpurina preta, mas as florzinhas são vermelhas mesmo, porque é
claro, vermelho e preto são tudo. Não que eu seja São-paulina ou algo assim,
mas é porque são cores fortes, e hoje mais que nunca combinam com minhas
emoções: paixão, medo e uma pitada de vergonha. Tá, ok, elas são sensações
completamente diferentes, mas é isso que o amor nos causa.
Ontem,
meus novos vizinhos chegaram. Eu e minha irmã fomos dar as boas vindas. Eles
foram super gentis conosco e pediram para que esperássemos o café da tarde para
melhor nos conhecermos. Então nós ficamos e nos conhecemos e como! O meu novo
vizinho era o garoto mais legal com quem já conversei. Ele era inteligente e
muito divertido. Gostávamos de muitas coisas em comum: séries, músicas, cores,
lugares, sonhos. . .
Quando
voltei para casa meus pais estavam discutindo. Meu pai não gostava dos novos
vizinhos:
-
Como assim você deixou as nossas filhas se aproximarem da família Granger? Eles
são estranhos, não confio neles, muito menos em John Granger. Já vi aquele cara
fazer coisas bizarras. Quem prova que a família dele não é como ele? – meu pai
parecia estar apavorado e não zangado.
-
Robert, que loucura é essa que você está dizendo? Eles são pessoas como nós.
Pare de paranoia! – minha mãe se alterou de repente.
Eu
e minha irmã, já assustadas, resolvemos subir logo para o quarto, mas eu muito
curiosa deixei a porta aberta para que pudéssemos ouvir.
-
Katharine, eu vi hoje quando John não achava suas chaves e então olhou para a
janela do sobrado de sua casa aberta e simplesmente pulou nela. Isso não é
coisa de estranhos ou coisa de monstros!?
-
Não é possível, você está alucinado, vendo coisas ou o quê?
-
Quer saber? Eu desisto. Mas eu vou avisar você, Katharine, de que se acontecer
algo ruim com nossas filhas a culpa não será minha.
Quando
ouvi os passos da minha mãe logo fechei a porta.
-
Jully, posso ter apenas 12 anos, mas não sou burra. Você tem 16 e pode muito
bem se virar sozinha. Nós duas sabemos que o papai não é de ficar dando paranoia por aí, e se isso for verdade o seu “namoradinho” tem habilidades
sobrenaturais.
-
Emily, sua ideia é muito perigosa. Se isso for realmente verdade eles podem até
nos matar. Mas Heat não pode ser um monstro. Ele foi tão legal comigo.
-
Para de drama Jully. Nós investigaremos esta noite! Sem mais nem menos.
Quando
voltamos de nossa investigação descobrimos que o papai não é paranoico. E hoje
andei evitando Heat o dia inteiro.
Assim
se passaram poucas, mas longas semanas.
Em
um dia monótono, no qual a janela do meu quarto estava aberta, uma pedra não
muito pequena foi atirada sobre a minha cama. Ela tinha um bilhete que dizia:
“Mais forte que o mal
sobrenatural que me amaldiçoa é o amor e saudade que tenho de ti. Não farei feitiço algum para aproximar-se de mim e muito menos me
transformarei na pavorosa criatura da
lua cheia. Então peço que não tenhas medo, mas me conheça por dentro”
Não
sabia se ficava mais apaixonada ou se tinha mais medo. Então resolvi ir o
encontro de Heat.
Depois
daquele dia nos aproximamos novamente e nos apaixonamos intensamente. Foram
muitas fugas e vários encontros escondidos de nossas famílias. Quando resolvi
contar a minha mãe o que estava acontecendo, ela aceitou, mas meu pai, não.
Ficamos
alguns anos nos escondendo de nossas famílias, até que um dia Heat me convidou
para fugir com ele. Eu fui sem pensar duas vezes.
Ele
tinha dito que tinha uma casa na França e para lá fomos. Construímos uma
família juntos e nossos filhos eram iguais ao pai.
"Exterminador
de Zumbis”
por
Luiz Paulo
O
mundo tinha sofrido uma metamorfose. Um experimento acabou dando errado e o que
era para fazer um zumbi temporário acabou formando um fixo. E todo mundo acabou
se dando mal. A minha família já era. Eu tinha uma carreira de jogador de
basquete; era a camisa 23 do Bulls e tive que largar tudo. Acabei me tornando
um exterminador de zumbis.
Tentei
voltar para o meu país, Brasil, mas naquela situação não tinha avião e nem
barco. Tive que ficar em Nova Iorque com os zumbis. Eu não achei a cura, mas um
dia eu quase arranjei, mas foi quase.
Eu
acabei morrendo por causa de um câncer. Não tinha um médico no mundo.
Antes
de morrer, eu não contei para ninguém, mas achei a cura e não quis usar. O
mundo está melhor desse jeito.
“Esse
Dia”
Por
Matheus H. Rodrigues
Esse
dia foi muito triste, mas também foi muito legal. Foi o dia em que eu ganhei
meu Xbox 360.
Minha
mãe tinha descoberto que estava com câncer na tireoide. A firma onde ela
trabalha sempre guarda 2.000 reais para todos os funcionários caso eles fiquem
com alguma doença grave.
Minha
mãe ficou muito mal depois da cirurgia, mas felizmente no final tudo saiu bem,
mas eu e meu pai tivemos que ficar duas semanas longe da minha mãe (ou um mês,
não me lembro).
Depois
eu participei de um concurso de desenho da CECAN e ganhei em segundo lugar o
meu celular.
Um
mês depois meu pai me explicou tudo que estava acontecendo sobre a minha mãe,
porque eu tinha 9 anos, então não entendia muito bem o que estava acontecendo.
Depois meu pai disse: “Vamos comprar um Xbox?”
"Leitura ou Internet?"
Por Matheus Santos Rangel
João estava lá na frente do
computador como fazia normalmente, ele tinha o cabelo desarrumado e parecia que
não dormia a dias pois estava com olheiras profundas, estava em seu quarto
estava em seu quarto que estava muito desarrumado e foi ai, que ouviu sua mãe
chamar:
— João sai já desse
computador e vai logo se arrumar para a escola!!
— Já vou mãe!
Respondeu João que não estava nem um pouco a fim de ir para a escola.
Depois de muito tempo ele foi para a escola.
Caminhava digitando no seu celular. Chegando a escola ele se dirigiu para a
primeira aula, que em sua opinião era a mais chata: língua portuguesa.
— Todos sentados! Disse
a professora Alessandra. — Hoje vamos fazer um exercício que eu acho que todos
vocês vão gostar!
— Até parece! Disse
João baixinho.
— Vou dar a cada um
de vocês um livro e depois de vocês lerem os livros vão escrever o que
entenderam!
— Temos mesmo que
fazer isso? Resmungou João baixinho.
Depois de um tempo a professora
começou a distribuir os livros e o livro que João recebeu tinha um título muito
interessante e que ele tinha que aprender: a importância da leitura.
João voltou para casa as 18:00 h e já
foi para a frete do computador ver seu face book quando sua mãe disse:
— João você tem algum
trabalho para fazer?
— Eu tenho que ler um
livro e escrever o que eu entendi!
— Então desliga logo
esse computador e vai ler o livro!
— Ah, mãe
— Ah, nada! Enquanto
você não ler, nada de internet, TV, celular ou videogame!
Dito e feito João ficou sem tudo isso
só tinha uma coisa para fazer: ler o livro, mas João era muito teimoso e não
queria ler o livro de jeito nenhum, até, que o tédio venceu e finalmente João
pegou o livro para ler:
— Vou ler, mas só
porque estou entediado.
Mas João foi lendo e gostando do
livro, e em poucos dias aquele livro que parecia enorme foi diminuindo de
tamanho a cada palavra que João lia, e em poucos dias ele terminou de ler o livro.
Mas não parou por ai João gostou tanto de ler que começou a pegar livros na
biblioteca, e gostou tanto de ler que o celular e o computador passaram a ser
menos importantes.
“Um
Dia”
Por
Maysa Cristina
Um
dia uma menina chamada Aline estava na escola, mas quase na última aula ela foi
dispensada.
Ela
decidiu ir para casa com as amigas Évelin e Giovanna, só que quando chegou em
casa seus pais ficaram muito bravos. Sua mãe disse que seu pai iria castigá-la
por ter voltado para casa sem ter autorização.
Só
que depois da conversa que ela teve com a mãe, o pai dela só perguntou se
estava tudo bem com ela, pois Aline voltou para casa enquanto estava chovendo,
e ela respondeu que estava bem e disse ao seu pai que não precisava se
preocupar.
E
depois de tudo o que aconteceu todos ficaram bem e sua mãe ficou um pouco
decepcionada com ela, mas ficou tudo bem.
“Meus
Óculos”
por
Nathália de Almeida
Eu
tenho a péssima mania de esquecer as coisas e isso vem de tempos. E se for um
objeto pequeno é pior ainda. Então sigo assim, sempre sendo avisado por
parentes, porque esqueci uma chave, um livro ou meus óculos em algum lugar.
Este
último então é minha dor de cabeça. Sempre que eu preciso dos meus óculos ele
some. Onde ele está exatamente? Lá na casa da minha tia. Só sei que ele está
lá. Acho que o deixei no sofá da sala.
Alguns
objetos são assim, tornam-se presentes na ausência. Não sei se isso é feio, ficar
perdendo as coisas, mas isso causa uma saudade então grande das coisas.
Neste blog foram postados os contos e crônicas dos alunos que:
- abordaram um tema.
- desenvolveram um texto com no mínimo dez linhas escritas em folha.
- entregaram os textos dentro do prazo estipulado e escritos de forma coerente.
Agradeço a todos que participaram. Continuem escrevendo.